
Este é um blogue distraído do que o rodeia e que na blogosfera não cumpre agendas obrigatórias. Olha em redor e lê muito, mais do que escreve. Nem sei como permanece.
Mas mesmo em estado letárgico está como em coma induzido: mantém intactos os sinais vitais e dá fé de tudo, chegando mesmo, virtualmente, a postar, quando não parece, nem aparece. Um caso clínico…
Como todos os indisciplinados, rege-se por afectos. Disso é que não prescinde.
E na sua ocupada preguiça gosta de demorar-se por esplanadas acolhedoras onde se está muito bem, há ruído de vozes, gente que se levanta e gente que se senta e fala de tudo e mais alguma coisa, gente de muitos sítios e preocupações diversas, fazendo uma freguesia que nada tem a ver com aqueles convivas da paróquia, ocupados na habitual escapadela desinventiva depois da missa de domingo.
É. Eu também sou freguesa de um sítio assim. Abriu há um ano e é um caso à parte na blogosfera portuguesa.
E só por isso (eu, que sou avessa a essas memórias de calendário) tenho mesmo de festejar e agradecer as boas conversatas; os temas empolgantes, divertidos, ou simplesmente deliciosos; e, claro, até a clientela civilizadíssima e mundana (que não se faz por acaso).
Parabéns ao Delito de Opinião. Doravante, o desafio é ao mesmo tempo muito simples e assaz complexo: continuar sempre como tem sido e com a mesma abençoada frescura.
Longa vida, do coração!