pR6nitSNH08tQNpWPA5eZO9DQjdlskzknDPg03Ak5Q0=all-head-content'/> QUARTIER LATIN: março 2010

sábado, 27 de março de 2010

Orfeu





Monólogo por monólogo... prefiro este.

Do espantoso, irregular, imperfeito, grandioso Vinicius de Moraes.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Absolut Musts VII - Políticos





Sérgio Vieira de Melo.
Um caçador de chamas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Por terras dele





José Pedro Aguiar-Branco, como muitos outros, passou por Coimbra. Mas criou laços. 
E cá veio ontem, aqui onde se elegeram 5 delegados ao congresso, quatro por Paulo Rangel e um por Pedro Passos Coelho. 

Diga-se que em Coimbra tudo é sempre curioso e fora da norma, para o melhor e para o pior... 
Neste caso, a assistência era eclética – representativamente falando – mas muito atenta. E talvez por isso o ambiente fosse muito consciencioso (o ideal, quando se trata de receber alguém como ele e nas circunstâncias que o rodeiam). 

Ao contrário de outros candidatos, José Pedro Aguiar Branco ganha imenso em ser ouvido em pessoa, sem os media de permeio e (sobretudo), sem os efeitos especiais do marketing político e o catalisador da máquina partidária que, de resto, não tem.

Eu já não precisava de ser convencida, mas só tive razões para confirmar o meu instinto.
Com ele não há um deslize, não há uma inconsistência, não há uma nota fora de tom. Simplesmente porque não pode haver disso quando se é genuíno e naturalmente frontal, sem excessos nem afectações.
Tudo bate certo com a maior facilidade.
Tem uma craveira intelectual incontestável, ideias claríssimas, propostas sustentadas,  energia e uma noção exacta de como estamos e do que nos espera.

Como dizia um ilustre histórico do PSD ao lado de quem eu estava, grande conhecedor da natureza humana e proverbial sintetizador, o José Pedro Aguiar Branco ‘tem alma’. 
Ora isto está longe de ser um lugar comum, num político. É sinónimo de coisas raras como autenticidade, ressonância, energia inspiradora.
A alma, sim. A alma de que os portugueses precisam antes mesmo de se levantarem do chão.
Será que poderemos dizer isto dos outros candidatos? 

Vim de lá com a mesma surpreendente esperança que alimento de há muito pouco tempo a esta parte: a de que um PSD sadio possa voltar a aparecer por aí, um dia destes.

E vim de lá ainda com uma certeza absoluta: é que este ‘património’ humano que se chama José Pedro Aguiar Branco não pode perder-se de maneira nenhuma. 
Que grande sorte seria tê-lo como primeiro-ministro de Portugal.

sexta-feira, 19 de março de 2010

At your service


Não percebo tanto alarido.
Cá por mim eu estou com a lei da rolha.
Toda a gente sabe que, sem rolha, o vinho azeda.

Só que afinal ninguém teve nada a ver com aquilo.
Mais, ninguém gostou daquilo, excepto os malfeitores habituais do clube.

- Porque temos de ser tão hipócritas?




Mesdames, Messieurs, le dîner est servi.
 

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sobre timings e homens de palavra




A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política
Paulo Rangel 


Tão pouco tempo depois, mas consumadas já inúmeras consequências, que interessante é voltar a esta notícia agora... E cotejar cada citação (é anotar).
Para mim, o detonador soou ao retardador, é verdade, mas foi este mesmo
E o instantâneo disparou em simultâneo sobre as duas figuras do cenário.


De um lado, a descoroçoante revelação de um homem sem palavra, em cujos padrões de conduta eu me julgava rever, incluindo a obrigação de lealdade que caracteriza a gente a que pertenço.
 
Do outro lado, a constatação flagrante de um homem com coluna vertebral, constitucionalmente recto, a quem 30 anos de vida política (além da outra) não conseguiram entortar.


Posto que em matérias de estatura intelectual nada os distingue, entre o mais vale quebrar do que torcer de um (tiraram notas?) e de outro, vai um mar de distância.
E eu prefiro alguém que não torce nem enquanto homem nem enquanto político.

- Paulo Rangel? 
Não precisamos de mais do mesmo em Portugal.

Déjà vus...




Ouvi dizer que aprovaram para aí uma cláusula qualquer de silêncio. 
-Foi mesmo? 
Delicioso, então toca a falar! 
E a falar sobre um case-study de transparência democrática. 
Por exemplo, a máquina eleitoral posta ao serviço de Pedro Passos Coelho. 
-Quem financia isto que aqui vemos (e o  mais que não vemos)? 
-Quem são estes benfeitores que não dão a cara? 
-Isto é normal? 
Claro que não é normal, mas lembra qualquer coisa, é verdade...  Lembra o Portugal que temos, o do PS. 
E lembra aquele particular tipo de limpidez praticado na vida pública pelo nosso PM. 

Nesse tal encontro deste fim de semana, lá pelas coutadas do Senhor D. João V, o que esteve verdadeiramente em causa não foram pessoas nem projectos, foram clientelas. 
E é por isso que José Pedro Aguiar Branco, sendo indiscutivelmente o melhor de todos os candidatos, encontra tantos ouvidos surdos. 

Naquela assistência desatenta ao essencial, quase não há gente livre. Há cortes. 
Há pessoas que não pensam nem com a cabeça, nem com o coração (desinteressadamente). Pensam, isso sim, com o estômago. E é com o seu próprio estômago - entenda-se. 
Nem sequer é com o dos portugueses.
A força de
José Pedro Aguiar Branco, o seu ponto forte, acaba assim por ser o seu ponto fraco: a exemplaridade, a tantos níveis; e a incorruptibilidade.


- Ora! Mas afinal interessa alguma coisa ter um bom exemplo ao leme do País?
Pobres sequiosos das migalhas do poder... ainda não entenderam que deve começar-se exactamente por aí
Isto, claro, se quiserem lá durar por mais tempo do que uma dobra do carrilhão de Mafra. 
E se quiserem ter um governo realmente capaz de fazer crescer os melões que tanto ambicionam dividir.

domingo, 14 de março de 2010

Máfia laranja





José Pedro Aguiar Branco a braços com as laranjas mafiosas, destas em que o PSD de hoje é pródigo.
Laranjas transgénicas, de que tanto precisava de ser expurgado.


segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher


 


A generosidade dá nisto…

domingo, 7 de março de 2010

Absolut Musts VI - Políticos




Francisco Sá Carneiro era um estadista nato.
Um gentleman do Norte, superiormente culto, inteligente e dotado.
Mas era também um homem insinuante, carismático e imensamente racé.

Para mim, o que é verdadeiramente inesquecível é aquele seu olhar sedutor e securizante, feito de verde profundo e  de gravitas.

Impôs-se ao país inteiro, de tal maneira que o fizeram desaparecer do mapa.
Portugal seria hoje um país bem diferente se tivesse sobrevivido. 

sábado, 6 de março de 2010

Descubra as parecenças





O Paulo Rangel tenta colar a candidatura de José Pedro Aguiar-Branco à de Pedro Passos Coelho, sabendo que tocará num ponto sensível do potencial eleitorado do primeiro (ou seja, de todos aqueles a quem PPC não convence).
Mas olhe que não, Paulo Rangel, olhe que não: as diferenças são enormes e evidentes. 
Mais ou menos assim: a energia desarmante do bem, de um lado, contra a experimentada duplicidade do outro.

(se repararem, o Scar também pinta o cabelo…)