E agora vou sair do meu Quartier, por tempo indefinido (e manifesta falta dele).
Passeei pelo Boul des Capucines, como sempre. Atravessei a rua, rumo à Opera, e sentei-me na esplanada do La Paix, para a minha loucura do costume: apenas um café (não faz mal, hoje não almoço e não janto, quero lá saber!).
Tenho comigo todos os livros que li, agarrados à pele, num mimetismo confuso e telúrico: de Proust a Mauriac, de Camus a Sagan, de Duras a Beauvoir, de Zola a Malraux.
Bebi-os e ficaram, já nem sei onde param. Mas estão seguramente aí, numa estante mental.
Bebi-os e ficaram, já nem sei onde param. Mas estão seguramente aí, numa estante mental.
A partir de hoje estarei aqui, porque um grupo de gente de quem gosto, há muito, me resolveu chamar.
- Podia eu dizer que não?