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segunda-feira, 22 de março de 2010

Por terras dele





José Pedro Aguiar-Branco, como muitos outros, passou por Coimbra. Mas criou laços. 
E cá veio ontem, aqui onde se elegeram 5 delegados ao congresso, quatro por Paulo Rangel e um por Pedro Passos Coelho. 

Diga-se que em Coimbra tudo é sempre curioso e fora da norma, para o melhor e para o pior... 
Neste caso, a assistência era eclética – representativamente falando – mas muito atenta. E talvez por isso o ambiente fosse muito consciencioso (o ideal, quando se trata de receber alguém como ele e nas circunstâncias que o rodeiam). 

Ao contrário de outros candidatos, José Pedro Aguiar Branco ganha imenso em ser ouvido em pessoa, sem os media de permeio e (sobretudo), sem os efeitos especiais do marketing político e o catalisador da máquina partidária que, de resto, não tem.

Eu já não precisava de ser convencida, mas só tive razões para confirmar o meu instinto.
Com ele não há um deslize, não há uma inconsistência, não há uma nota fora de tom. Simplesmente porque não pode haver disso quando se é genuíno e naturalmente frontal, sem excessos nem afectações.
Tudo bate certo com a maior facilidade.
Tem uma craveira intelectual incontestável, ideias claríssimas, propostas sustentadas,  energia e uma noção exacta de como estamos e do que nos espera.

Como dizia um ilustre histórico do PSD ao lado de quem eu estava, grande conhecedor da natureza humana e proverbial sintetizador, o José Pedro Aguiar Branco ‘tem alma’. 
Ora isto está longe de ser um lugar comum, num político. É sinónimo de coisas raras como autenticidade, ressonância, energia inspiradora.
A alma, sim. A alma de que os portugueses precisam antes mesmo de se levantarem do chão.
Será que poderemos dizer isto dos outros candidatos? 

Vim de lá com a mesma surpreendente esperança que alimento de há muito pouco tempo a esta parte: a de que um PSD sadio possa voltar a aparecer por aí, um dia destes.

E vim de lá ainda com uma certeza absoluta: é que este ‘património’ humano que se chama José Pedro Aguiar Branco não pode perder-se de maneira nenhuma. 
Que grande sorte seria tê-lo como primeiro-ministro de Portugal.