pR6nitSNH08tQNpWPA5eZO9DQjdlskzknDPg03Ak5Q0=all-head-content'/> QUARTIER LATIN: Déjà vus...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Déjà vus...




Ouvi dizer que aprovaram para aí uma cláusula qualquer de silêncio. 
-Foi mesmo? 
Delicioso, então toca a falar! 
E a falar sobre um case-study de transparência democrática. 
Por exemplo, a máquina eleitoral posta ao serviço de Pedro Passos Coelho. 
-Quem financia isto que aqui vemos (e o  mais que não vemos)? 
-Quem são estes benfeitores que não dão a cara? 
-Isto é normal? 
Claro que não é normal, mas lembra qualquer coisa, é verdade...  Lembra o Portugal que temos, o do PS. 
E lembra aquele particular tipo de limpidez praticado na vida pública pelo nosso PM. 

Nesse tal encontro deste fim de semana, lá pelas coutadas do Senhor D. João V, o que esteve verdadeiramente em causa não foram pessoas nem projectos, foram clientelas. 
E é por isso que José Pedro Aguiar Branco, sendo indiscutivelmente o melhor de todos os candidatos, encontra tantos ouvidos surdos. 

Naquela assistência desatenta ao essencial, quase não há gente livre. Há cortes. 
Há pessoas que não pensam nem com a cabeça, nem com o coração (desinteressadamente). Pensam, isso sim, com o estômago. E é com o seu próprio estômago - entenda-se. 
Nem sequer é com o dos portugueses.
A força de
José Pedro Aguiar Branco, o seu ponto forte, acaba assim por ser o seu ponto fraco: a exemplaridade, a tantos níveis; e a incorruptibilidade.


- Ora! Mas afinal interessa alguma coisa ter um bom exemplo ao leme do País?
Pobres sequiosos das migalhas do poder... ainda não entenderam que deve começar-se exactamente por aí
Isto, claro, se quiserem lá durar por mais tempo do que uma dobra do carrilhão de Mafra. 
E se quiserem ter um governo realmente capaz de fazer crescer os melões que tanto ambicionam dividir.