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segunda-feira, 15 de março de 2010

Sobre timings e homens de palavra




A política é autónoma da ética e a ética é autónoma da política
Paulo Rangel 


Tão pouco tempo depois, mas consumadas já inúmeras consequências, que interessante é voltar a esta notícia agora... E cotejar cada citação (é anotar).
Para mim, o detonador soou ao retardador, é verdade, mas foi este mesmo
E o instantâneo disparou em simultâneo sobre as duas figuras do cenário.


De um lado, a descoroçoante revelação de um homem sem palavra, em cujos padrões de conduta eu me julgava rever, incluindo a obrigação de lealdade que caracteriza a gente a que pertenço.
 
Do outro lado, a constatação flagrante de um homem com coluna vertebral, constitucionalmente recto, a quem 30 anos de vida política (além da outra) não conseguiram entortar.


Posto que em matérias de estatura intelectual nada os distingue, entre o mais vale quebrar do que torcer de um (tiraram notas?) e de outro, vai um mar de distância.
E eu prefiro alguém que não torce nem enquanto homem nem enquanto político.

- Paulo Rangel? 
Não precisamos de mais do mesmo em Portugal.