Ouvi dizer que aprovaram para aí uma cláusula qualquer de silêncio.
-Foi mesmo?
Delicioso, então toca a falar!
E a falar sobre um case-study de transparência democrática.
Por exemplo, a máquina eleitoral posta ao serviço de Pedro Passos Coelho.
-Quem financia isto que aqui vemos (e o mais que não vemos)?
-Quem são estes benfeitores que não dão a cara?
-Isto é normal?
Claro que não é normal, mas lembra qualquer coisa, é verdade... Lembra o Portugal que temos, o do PS.
E lembra aquele particular tipo de limpidez praticado na vida pública pelo nosso PM.
E lembra aquele particular tipo de limpidez praticado na vida pública pelo nosso PM.
Nesse tal encontro deste fim de semana, lá pelas coutadas do Senhor D. João V, o que esteve verdadeiramente em causa não foram pessoas nem projectos, foram clientelas.
E é por isso que José Pedro Aguiar Branco, sendo indiscutivelmente o melhor de todos os candidatos, encontra tantos ouvidos surdos.
E é por isso que José Pedro Aguiar Branco, sendo indiscutivelmente o melhor de todos os candidatos, encontra tantos ouvidos surdos.
Naquela assistência desatenta ao essencial, quase não há gente livre. Há cortes.
Há pessoas que não pensam nem com a cabeça, nem com o coração (desinteressadamente). Pensam, isso sim, com o estômago. E é com o seu próprio estômago - entenda-se.
Nem sequer é com o dos portugueses.
A força de José Pedro Aguiar Branco, o seu ponto forte, acaba assim por ser o seu ponto fraco: a exemplaridade, a tantos níveis; e a incorruptibilidade.
A força de José Pedro Aguiar Branco, o seu ponto forte, acaba assim por ser o seu ponto fraco: a exemplaridade, a tantos níveis; e a incorruptibilidade.
- Ora! Mas afinal interessa alguma coisa ter um bom exemplo ao leme do País?
Pobres sequiosos das migalhas do poder... ainda não entenderam que deve começar-se exactamente por aí! Isto, claro, se quiserem lá durar por mais tempo do que uma dobra do carrilhão de Mafra.
E se quiserem ter um governo realmente capaz de fazer crescer os melões que tanto ambicionam dividir.