segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Yes, weekend!
Sim. Todo o fim de semana que se preze é um fim e um princípio.
Deve ser essa a mágica.
Regressar às raízes e à acidental casa paterna (sobretudo por isso).
À casa grande, estranha e conhecida.
Onde as paredes de granito sussuram, graves, todas as censuras do mundo pelo abandono.
Como se escondem em nós, essas razões, discretas.
Cobardes, clandestinas, invisíveis (de fora).
E as pedras, trocistas, lançam, acusadoras:
- Mas quem és tu? - Conheces-te?
E eu que lhes respondo:
- Sei que não sou daqui.
Então há o afecto abstracto, pegajoso, sem norte.
Procurando razões e resistindo ao mimetismo (tão óbvio, na recusa).
- Adoro o Minho, Pai.
Eu sei que não parece.