«É aqui que intervém a sociedade do espectáculo, no sentido pejorativo do termo.
Além mesmo do debate público e político, vivemos hoje num mundo em que o «parecer» tem mais força que o «ser»: como se fosse mais importante parecer honesto, atento, dedicado, competente, do que ser competente, dedicado, atento e honesto.
A vaidade política joga sempre de modo sofístico com o «parecer», o que falsifica o debate público e político, tornando-o oco e abrindo a porta a golpes de força para a conquista do poder.
A vaidade política joga sempre de modo sofístico com o «parecer», o que falsifica o debate público e político, tornando-o oco e abrindo a porta a golpes de força para a conquista do poder.
O que se acaba de dizer do debate político é susceptível de afectar também os grandes debates socioprofissionais sobre a educação, a escola, a Universidade, a gestão da saúde, a cultura.»
(Michel Renaud - Fundamentos Éticos da Cidadania)